MANUAL DE DISCIPULADO: COMUNHÃO
COMUNHÃO
Lição 08
“Se porém andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros” (I Jo 1.7)
A Bíblia nos chama de família de Deus (Ef 3.15) e Corpo de Cristo (I Co 12.27). como família de Deus e Corpo de Cristo, precisamos aprender a amar, a servir e a nos relacionar com nossos irmãos em Cristo. Jesus nos disse: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS DESSE AMOR
Jesus deu-se a si mesmo aos discípulos. Serviu, amou. Tudo o que recebeu do Pai deu aos seus discípulos, homens pecadores e problemáticos, mas através do amor e do relacionamento fez deles homens cheios de fé, poder e amor (Jo 15.15; 11.15; 11.35,36 e 13.23).
I – ALGUNS DOS PRINCIPAIS MANDAMENTOS PARA COM NOSSOS IRMÃOS:
1. Crescer em amor com o irmão (I Ts 3.12);
2. Amá-los como a nós mesmos (Mt 22.39);
3. Suportar os fracos (Rm 15.1,2);
4. Compartilhar as necessidades (Rm 12.13);
5. Ser hospitaleiro (Hb 13.2);
6. Aconselhar-nos mutualmente (Cl 3.16);
7. Confessar as faltas uns as outros (Tg 5.16);
8. Orar uns pelos outros (Tg 5.16);
9. Não murmurar um contra o outro (Cl 3.13);
10. Levar as cargas uns dos outros (Gl 6.2);
11. Estar junto com o irmão na alegria ou tristeza (Rm 12.15);
12. Não falar mal, não criticar, não caluniar (Cl 3.8-10; Ef 4.25);
13. Ter irmãos preciosos a quem podemos abrir nosso coração, nos momentos difíceis (Mc 14.31).
Quando a Igreja nasceu, eles tinham uma vida de comunidade, e esta comunidade foi tão forte que transformou aquela geração pelo poder do amor que havia entre eles. Até o povo que não era cristão admirava a comunhão e a vida que emanava deles (At 2.42-47).
II – O QUE PODEMOS FAZER PARA AUMENTAR NOSSA COMUNHÃO? – ASPECTOS PRÁTICOS:
1. Tomar refeições juntos (At 2.46);
2. Ajudar o irmão mais carente (At 2.45);
3. Sair juntos (II Rs 2.2);
4. Estar juntos nas horas difíceis (Rm 16:4);
5. Animar-nos uns aos outros (II Tm 1:16, Pv 27:17);
6. Preocupar-nos uns com os outros (II Co 2:13);
7. Telefonar, praticar esportes, ajudar em oração e em necessidades;
8. Se o nosso irmão pecar (Gl 6:1; Mt 18:15-17), falar com ele a sós, exortá-lo, ajudá-lo a se levantar, não expor o problema a ninguém, a não ser com a autoridade espiritual dele; fazer tudo para ver seu irmão restaurado;
9. Precisamos entender que há níveis de relacionamentos: com os irmãos, com um conselheiro, com nossos líderes e pastores.
III – BENEFÍCIOS DO RELACIONAMENTO FRATERNAL:
1. Ministra força: Mc. 14:32-34; Ec. 4:9-12;
2. Restaura a confiança no Corpo de Cristo: At. 2:42; Rm. 15:5-7;
3. Cura as emoções feridas: Rm. 12:10; Tg.5:16;
4. Traz a benção de Deus: Sl. 133:1-2; Mt. 18:19-20;
5. Testemunho para o mundo: Jo. 17:22-23.
IV – PRINCÍPIOS PARRA DESENVOLVER UM BOM RELACIONAMENTO
1. Ter a Palavra como referencial – Pe. 2:8; Sl. 119:105;
2. Ter uma aliança de fidelidade – Pv. 25:9; Sl. 141:3-4.
A quebra de fidelidade produz:
1. Enfraquecimento da aliança;
2. Desconfiança;
3. Feridas;
A Fidelidade produz:
1. Honestidade quando não há concordância de opiniões – Ef. 5:25; 5:15-16;
2. Desejar o melhor para o outro – Rm. 15:1-2; II Ts. 1:3;
3. Reconhecer a importância do relacionamento – II Tm. 4:9-13;
4. Vencer decepções e ressentimentos – Cl. 3:13-14;
5. Perseverança – Rm. 12:10,18.
Ø Memorize: “Portanto, como eleitos de Deus, santos, amados, revesti-vos de compaixão, benignidade, de humildade, de mansidão, de longanimidade” (Cl. 3:12).
AUTOR: Cleber Renato da Silva
Comentários
Postar um comentário