NOTA ESPECIAL DE MISSÕES: APELO MISSIONÁRIO




MISSÕES
Desde os tempos dos primeiros apóstolos em Jerusalém, a igreja tem cedido à inclinação de ficar onde está, cuidando e aperfeiçoando o fruto local (At 1.8 x At 8.1). Uma das conseqüências diretas desta atitude é uma resistência inconsciente ao mandamento do Senhor Jesus: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... e sereis minhas testemunhas... até aos
confins da terra"(Mt 28.19; At 1.8).
Nos capítulos 10 e 11 de Atos vemos a resistência dos líderes da igreja e o esforço do Espírito Santo em convencê-los a irem aos gentios levando-lhes o Evangelho. Neste esforço, o Senhor chega a permitir uma perseguição para que a igreja se disperse e, finalmente, alcance os povos, sendo luz do mundo e sal da terra (At 8.1-8; 11.19-21).A primeira igreja fora dos limites de Israel, nasceu em conseqüência da dispersão de discípulos por causa de uma perseguição e não por um planejamento e ação dos apóstolos! Que tristeza! Então, a partir de Antioquia da Síria, do meio de uma igreja formada sem as pressões da tradição judaica (At 11.1-4,15-18), Deus levantou apóstolos que fossem aos gentios romper o domínio de Satanás e estabelecer o Reino de Deus (At 26.17,18; Rm 15.18-21; Ef 2.11-22), edificando a Igreja sobre o sólido fundamento que é Cristo (1Co 3.10,11). Durante toda a Idade Média (um período de mais de mil anos, conhecido
na história como idade das trevas) a igreja se manteve confusa e oculta sob o véu do romanismo católico, com raras expressões da vida de Cristo. Com a Reforma Protestante (um dos marcos do fim da Idade Média), inicia-se um claro processo de restauração da Igreja, que incluiu um grande movimento de renovação e avivamento da igreja na Europa e América do Norte, seguido de um forte despertar missionário que alcançou grande parte da Ásia e África. Contudo, os avanços mais expressivos foram fruto da iniciativa de alguns homens, verdadeiros apóstolos que marcaram a história. A igreja, como um todo, não se envolvia nesta obra, embora tenha havido exceções notáveis como os morávios, que enviaram obreiros por todo o mundo, do Pólo Norte, entre os esquimós, até à Patagônia, no extremo sul da Argentina, passando pela Europa, América do Norte, África e muitas ilhas do Pacífico e Atlântico.
O fato de que, ao longo da história da igreja, a maior parte do avanço missionário ter sido fruto do esforço isolado de alguns homens, pode ter contribuído para se criar a idéia de que é necessário um “chamado especial”.
Este entendimento tem produzido três erros graves:
1. A igreja não se move. Ao invés de planejar o envio de obreiros fica esperando que alguém receba um “chamado” para ir aos povos não alcançados;
2. Qualquer um que diz ter um “chamado”, passa a ser um candidato a missionário / apóstolo sem se levar muito em conta suas qualificações para o ministério. Se ele goza de um bom testemunho e tem um “chamado”, já pode ser enviado, bastando para isso um breve treinamento transcultural;
3. Aquele que recebe o “chamado” passa a ser visto como alguém muito especial, pois recebeu um chamado de Deus para a obra missionária.
O resultado disso é que a evangelização do mundo deixa de ser responsabilidade da igreja, como reino de sacerdotes, passando a uns poucos “especialmente vocacionados”. Destes poucos que são enviados, um grande número é de gente completamente despreparada. Ouvi, anos atrás, de um ex-muçulmano, líder da igreja no mundo islâmico, a seguinte frase: “Mais de 90% dos missionários que atuam em países islâmicos, fariam um grande favor à igreja do mundo muçulmano se voltassem aos seus países de origem, pois estão atrapalhando”. Isto não significa que não sejam santos ou sérios, mas que não estão aptos para este tipo de obra.
Creio que Deus pode chamar alguém de modo especial, mas esta é a exceção e não a regra. A regra é que a igreja planeje alcançar todo o mundo e, em jejum e oração, eleja homens segundo os critérios do Novo Testamento (At 13.1-3; 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). Não se pode exigir de um homem enviado para estabelecer igrejas onde não existe ou existe em estado precário, menor qualificação do que se exige dos pastores que são estabelecidos na igreja local.
Entendemos, então, que a evangelização transcultural é uma tarefa ordinária, ou seja, deve constar da agenda da igreja como uma rotina. Nem todos serão enviados, mas todos devem estar comprometidos em oração e com o sustento. Não é a tarefa de um homem vocacionado, mas da igreja como Corpo de Cristo. É o Espírito Santo quem envia, mas é pela igreja que ele o faz (At 13.3,4; Rm 10.13-15; 1Co 9.3-10). Aleluia!
Se não houver uma metanóia (uma verdadeira mudança de mente) a igreja continuará tímida e remissa na liberação de obreiros e recursos para o trabalho em outras culturas e nações e os povos continuarão servindo ao diabo (1Co 12.2; Gl 4.8; Ef 2.11-13; 1 Ts 1.8-10; At 14.15; 15.3,4,12 etc.). Mas não é esta a vontade de Deus: “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo! Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como creram naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem
pregue? E como pregarão se não forem enviados? (Rm 10.12-15).
“Esforçando-me deste modo por pregar o Evangelho, não onde Cristo já fora anunciado... antes, como está escrito: hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito” (Rm 15.20,21).
“Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam de comum acordo” Sf 3.9. Aleluia!
Dezenove séculos depois de Paulo, a igreja ainda não conseguiu cumprir a ordem do Senhor.
Creio que esta demora passa pela atitude que nós, os embaixadores celestiais, temos adotado em relação ao mundo que devemos alcançar (2Co 5.20). Os sacerdotes do reino de Deus (1Pe 2.9; Hb 5.1,2) não conseguem ter pelos ignorantes a mesma compaixão que teve Jesus, nosso Sacerdote Eterno: "Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9.36). "...Ele, porém, lhes disse: É necessário que Eu anuncie o Evangelho do Reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado" (Lc 4.42,43; 8.1; Mc1.38).
A maior parte da igreja no Ocidente é absolutamente indiferente à situação de, pelo menos, metade da população do mundo que não tem chance de ouvir o Evangelho do Reino de Deus e se quer sabe quem é Jesus, o Filho de Deus, o Amado de nossa alma, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Emanuel – o Deus que veio estar conosco!
Estamos satisfeitos com a nossa salvação e não conseguimos ter compaixão dessa gente.
A ocupação com a obra em nossa cidade e país não nos permite parar e pensar neste assunto incômodo. Se não pensamos, então, não nos informamos, não oramos, não nos movemos, nem nos comprometemos. Um dos motivos pelos quais somos indiferentes e não nos movemos é que,
mesmo depois de décadas e até séculos da igreja estabelecida em uma região, ainda não podemos dizer como Paulo disse, depois de 20 anos de trabalho: “... não tendo já campo de atividade nestas regiões...” (Rm. 15.23). Os anos passam e o avanço da igreja é quase insignificante. Nos últimos 10 anos, quantos alcançamos na nossa família, trabalho, bairro ou cidade? Não temos ímpeto suficiente para alcançar nossa região. Isso só acontecerá quando pudermos, como Paulo, dizer:“...ai de mim se não pregar o Evangelho... Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível... Fiz-me de tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” (1Co 9.16-23). Creio que precisamos de arrependimento.
Sinto muita vergonha porque não consigo ter compaixão pelos perdidos que estão ao meu redor. Tenho orado para que Deus não me abandone, para que me conceda arrependimento, para que o Seu amor ao mundo encha meu coração também (Jo 3.16). Esta oração tornou-se minha última esperança, para que eu não me torne um insensível egoísta. Quero alegrar ao meu Amado Senhor! (Is 53.11). Há, ainda, muito lugar na casa de Deus! Sua festa foi preparada para muito mais gente! É preciso sair pelos valados e trazer à força, os que não sabem das Bodas do Cordeiro (Lc.14.15-24).
“Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fosseis os maltratados. Lembrai-vos, porém dos dias anteriores em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimento: ora expostos
como em espetáculo, tanto de opróbrio, quanto de tribulação; ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável”. (Hb.13.3; 10.32-34).
É certo que o apóstolo não está se referindo aos criminosos, mas aos santos
prisioneiros. Santos estes que foram maltratados, porque tentaram fazer o que hoje fazemos sem nenhuma oposição: pregar o evangelho e se reunir como igreja, para ter comunhão e se edificar mutuamente.
É impressionante a insistência do Senhor Jesus e dos apóstolos em falar de
perseguição. Como a Palavra de Deus é para todos os tempos, e não só para o primeiro século, só há uma explicação: “...estamos designados para isto” (1Ts 3.3). “Porquanto para isto mesmo fostes chamados...” (1Pe 2.20,21). Quase nenhum de nós sabe mas, durante o século XX, mais cristãos foram mortos por causa da sua fé do que durante todos os outros dezenove séculos
juntos. Todos sabem dos seis milhões de judeus mortos pelo nazismo de Hitler mas, quantos sabem dos milhões de cristãos zombados, humilhados de modo degradante e mortos durante o domínio comunista na União Soviética? Foram 70 anos de feroz perseguição aos nossos irmãos, desde a Revolução Bolchevista em 1917, que marcou o início do comunismo com Lênin, até a queda do muro de Berlin em 1989, que marcou o fim da União Soviética e seu comunismo anti- Deus. Livros como: “Cristo em Cadeias Comunistas”, “Torturados por Amor a Cristo”, “Quando vem a Perseguição” e outros trazem relatos dramáticos deste tempo de terror.
A Rússia e todo o Leste Europeu era de tradição cristã milenar. O movimento dos Morávios, que enviou missionários por todo o mundo, aconteceu nos países da Europa Oriental.
O comunismo é um sistema ateu baseado no ódio. Seria impossível implantar o comunismo sem eliminar o cristianismo. Estima-se que, só Stálin, assassinou dezessete milhões de pessoas.
Quantos eram nossos irmãos em Cristo? E os demais dirigentes soviéticos, nestes 70 anos, quantos cristãos mataram? E na China, Cuba, África e onde quer que tenha chegado o comunismo? E no mundo islâmico, ainda hoje? E o catolicismo mexicano? E nas guerrilhas do Peru e Colômbia? Calcula-se que só no Peru 700 pastores tenham sido assassinados, desde o surgimento do movimento guerrilheiro “Sendero Luminoso”, no final da década de 70, até início da década de 90. Quantos, ainda, sofrerão e morrerão por causa do testemunho que têm que sustentar (Ap 12.11)? “...Vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, Santo e Verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” (Ap 6.9-11).
É certo que este número não se completou, ainda. Se aqueles que entenderam o Propósito Eterno de Deus – uma só família (Gl 6.10), que entenderam que a igreja de Deus é um único pão (1Co 10.17), um só corpo, o Corpo de Cristo (Rm 12.4,5; 1Co 12.25,26), se estes não se incomodarem com estas coisas, quem o fará? Hoje, nos esforçamos para que a igreja saiba, se incomode, se comprometa e se mova. Mova-se para resgatar os que nunca ouviram do Senhor Jesus, do Seu amor e da Sua autoridade. E se mova, também, para consolar os santos que sofrem e morrem por amor de Jesus. Consolar e socorrer as viúvas e órfãos dos mártires do século XXI.
Sejamos as mãos do Senhor Jesus, a lavar os pés destes servos que vivem “onde a fé tem o seu preço mais alto”. “Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam de comum acordo.” (Sf. 3.9). “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2.32). O mundo só será salvo se invocar o nome do Senhor, mas isso nunca acontecerá se alguém não for e pregar onde Cristo ainda não foi anunciado (Rm
15.20,21). Por sua vez, isso só acontecerá se este alguém for enviado. Enviado pela igreja. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo. Como, porém, invocarão Aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? (Rm 10.13-15). Paulo não considerava outro caminho. Não cogitava de missionários independentes, como profetas solitários, saindo pelo mundo. Quando ele e Barnabé partiram de Antioquia para evangelizarem os gentios, eles foram
enviados pelo Espírito Santo, por meio da Igreja (At 13.1- 4). À medida que desbravava novos campos e estabelecia o Reino de Deus onde, antes, só imperavam as trevas, as novas igrejas fundadas por ele ou mesmo por outros, o enviava a outros lugares ainda mais distantes (Fp 4.15; Rm 15.22-24). Deste modo avançava a Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18b).
Há um esforço de Deus em enviar obreiros aos gentios “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.17,18).
Estas são palavras do próprio Senhor Jesus para Paulo. Estas palavras fazem arder minha consciência porque expressam o coração bondoso do nosso amado Jesus e Seu desejo e expectativa. Era como se o Senhor dissesse: Paulo, eles estavam incluídos na minha cruz, mas não sabem disso! Seus pecados foram pagos e remidos, mas eles não sabem disso! Podem ser filhos do meu Pai, incluídos em nossa família (Ef 2.17-22), participantes da minha própria herança (Rm 8.17), mas eles não sabem disso! Se crerem em Mim serão santificados, como você, mas eles não sabem disso! Quero derramar em seus corações o Espírito de adoção (Rm 8.14-16), quero que bebam do Meu Espírito (1Co 12.13), mas como fazê-lo se eles não sabem nada a meu respeito?
Paulo respondeu a este esforço de Deus com pronta obediência (At 26.19,20). Ele esperava que as igrejas entendessem isso, se envolvessem e, como evidência de que estavam comprometidas com o Senhor neste esforço de alcançar o mundo, apresentassem duas marcas:
compromisso com o sustento financeiro e compromisso com o sustento em oração. Com respeito ao sustento financeiro, Paulo não cobrava e nem sequer pedia. Apenas esperava e honrava as igrejas comprometidas (Fp 4.15-19; 2Co 11.7-9; 12.13). Em 1Co 9.3-18, ele faz uma exposição
esclarecedora de qual é a sua fé sobre este assunto. Com respeito ao sustento em oração, sua atitude é absolutamente outra: ele confiava na oração da igreja em seu favor. Era como se o avanço do seu ministério dependesse diretamente da oração dos santos:
Cl 4.2,3 - mesmo preso e algemado, Paulo pedia que a igreja orasse, não para que fosse solto, simplesmente, mas para ter oportunidade de seguir falando de Cristo;
Fp 1.19 - estava preso e confiava que as orações da igreja lhe produziriam libertação;
Ef 6.18-20 - estava preso e confiava que as orações da igreja fariam com que sua pregação fosse eficaz e cheia de ousadia;
Rm 15.30-31 - orava para ser guardado da violência dos homens para servir aos santos.
Do mesmo modo, Paulo confiava que seriam suas orações que confirmaria as igrejas na fé e no serviço ao Senhor e não só seu ensino:
Rm 1.9-11 - dependia de Deus em oração, buscando ocasião para visitar as igrejas;
Ef 1. 15-23; 3.14-21 - entendia que todo esforço para edificação seria em vão, se Deus não revelasse Sua verdade ao coração dos irmãos, então, não cessava de orar;
Fp 1.4,9,10 - súplicas, com alegria, em todas as orações, pela firmeza da igreja e para que continuassem crescendo em amor e no conhecimento de Deus, para serem perfeitos;
Cl 2.2; 4.12 - ele e Epafras lutando e se esforçando sobremaneira para que os discípulos permanecessem perfeitos, convictos da vontade de Deus e vinculados em amor;
1Ts 1.2,3 - parece que Paulo encontrava seu lazer lembrando, diante de Deus, da firmeza e constância das igrejas;
1Ts 3.10 - mesmo quando julgava necessária a sua presença para corrigir deficiências na fé da igreja, orava noite e dia, com máximo empenho, para que o Senhor lhe proporcionasse boa oportunidade.
Expressões como lutar, se esforçar sobremaneira, com toda diligência, com máximo empenho, demonstram que a oração além de ser um prazer, um desfrutar da comunhão e presença de Deus em momentos específicos e ao longo de todo o nosso dia é, também, um exercício consciente que exige disciplina e determinação. Jesus fala do “dever de orar sempre, sem nunca esmorecer” (Lc 18.1).
A oração move os céus! A oração convence Deus de que não confiamos em nós mesmos, que somos incapazes e que, de fato, dependemos dEle. Não existe real dependência de Deus onde não existe oração! Ensinamos que arrependimento é deixar de ser independente para ser dependente de Deus. Isto é bíblico e correto. Mas a pergunta é: quantos de nós, de fato, depende de Deus? Quantos de nós traduz, esta dependência, em oração perseverante, com súplicas e ações de graça, com toda diligência, com máximo empenho, se esforçando sobremaneira? Como Deus se convencerá que somos fraquinhos e nada podemos por nós mesmos se nos apresentamos tão pouco diante dEle, em oração? Quando Jesus falava aos discípulos da destruição de Jerusalém, Ele orientou: “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno...” (Mt 24.20). A oração não poderia alterar o decreto de Deus de destruir a cidade, mas poderia alterar a data, para que o povo sofresse menos. A oração move os céus! Os caps 4 e 5 de Atos relatam três prisões dos apóstolos. Já estava virando rotina. Quando Herodes mandou prender Tiago não há registro de uma reação da igreja (At 12.1,2). Então Tiago foi decapitado e Pedro foi preso tendo sua morte decretada. Neste ponto a Escritura registra uma reação da igreja:
“... mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja em favor dele” (At 12.3-5). O resultado é que um anjo do Senhor livrou Pedro da prisão e da morte! (At 12.6-12). Ao procurar os irmãos naquela noite, Pedro os encontrou orando. Fico me perguntando: será que Pedro seria liberto se a igreja não tivesse orado? Não conheço outro povo que seja tão dependente do Corpo, que busque tanto o conselho da igreja como nós. Por outro lado, não existem muitos grupos que se dediquem tão pouco à oração como nós. Somos sacerdotes que falam aos homens sobre Deus, mas quase não falam a Deus sobre os homens. A.W.Tozer diz que ninguém deveria se atrever a
falar de Deus aos homens sem antes, gastar muito tempo, em oração, falando dos homens a Deus. Amados, suportem a presente palavra de exortação. Tenho razões para buscar despertar a consciência esclarecida de vocês. Eu e minha família precisaremos, como nunca, de suas orações. Estamos indo a um povo e a uma região onde, a mais de 1.200 anos não existe uma expressão clara da igreja de Deus. A igreja foi destruída e varrida destas regiões. Não há registro ou testemunho de um avivamento entre os chamados muçulmanos históricos.
Não há conversões em massa. De alguma maneira, que eu não entendo, a igreja aceitou a mentira de que isso é normal. De que é uma região difícil e que não se deve esperar muito. Eu quero continuar crendo que a condição para um avivamento não é a resistência do povo a ser alcançado, mas a atitude da igreja: sermos Sacerdotes e Profetas.
O sacerdote que se compadece dos ignorantes e dos que erram (Hb 5.1,2). Que não tem tempo para ter pena de si mesmo e, então, ora, clama, chora, jejua e sofre para que Deus entre nas casas, nas cidades, nas nações, de tal modo que “a terra se encha do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2.14).
Não poucas vezes me tranquei em meu quarto para chorar e gemer e dizer: Senhor, ninguém pode te proibir, mas Tu estás proibido naquelas terras há quase 1.400 anos! Lembravame da minha conversão, quando o Espírito Santo me mostrou meus pecados e minha condenação e, depois, mostrou-me o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e eu pude invocar meu Salvador, dizendo – Hosana, ou seja, salva-me, por favor! Então, perguntava: Senhor, eles não podem experimentar isso? Não podem crer? O Espírito Santo não sopra nestes desertos? A resposta do Senhor ao meu coração era sempre a mesma:
“Como invocarão Aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?” Era como se o Senhor dissesse: É tua responsabilidade! Como serei conhecido se a igreja não for e não me anunciar? “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6.8). Aqui entra a atitude profética da igreja. Ao profeta cabe tornar conhecida a vontade de Deus e confrontar o engano com a verdade. Onde não há confronto a verdade não se estabelece! Não estou indo como indivíduo, como profeta solitário. Estou indo como igreja, estando absolutamente convencido que a atuação sacerdotal da igreja, intercedendo aqui, será tão ou mais importante quanto minha presença profética, proclamando a verdade lá. Sei que haverá muitas dificuldades. Estamos indo a uma guerra e não a um “pic-nic”. Não desprezo a oposição de Satanás (1Ts 2.18; Ef 6.10-12). Ele não ficará assistindo seu reinado ser ameaçado e irá se opor de todas as formas. Não desprezo, mas também não me assusto, pois temos do Senhor Jesus uma
ordem e uma promessa: “Ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.18-20) e “...as portas do inferno não prevalecerão...” (Mt 16.18). Minha esperança e fé quanto a tudo isto é que o Senhor levantará, naqueles desertos, uma igreja que será como uma cidade sobre o monte, que não se pode ocultar. Uma candeia colocada no velador e não debaixo da mesa. Uma igreja que será sal e luz, para glória de Deus (Mt 5.13-16). Aleluia!
Deve ser inadmissível para a Igreja de Deus que, em algum lugar da terra, o Senhor Jesus não seja adorado. Não se pode admitir que o Seu Reino de amor, verdade, justiça e santidade não tenha ainda, se estabelecido em algum lugar do mundo.
Mas, em muitos lugares da terra, a proclamação do Evangelho e a adoração a Jesus estão proibidas. Como pode ser isso se o próprio Senhor ordenou que este Evangelho fosse pregado por todo o mundo e anunciado a todas as nações (Mt 24.14; 28.18-20; Mc16. 15)? Se Jesus, o Senhor de todos, (At 10.36) ordenou, quem pode proibir? Quem tem mais autoridade que Ele?
Ninguém pode proibir que o Evangelho do Reino de Deus seja anunciado a toda criatura.
Contudo, há mais de mil anos, a proclamação do Evangelho e a simples presença da Igreja estão proibidas no Norte da África! Maomé proibiu e proibido está! Qual a nossa resposta a isso? Qual a nossa resposta quando a Igreja, a Noiva do Cordeiro é insultada e perseguida? Qual a nossa resposta quando o Senhor Jesus é considerado um profeta menor e Seu sacrifício na cruz tido como uma mentira? Ficará o Cordeiro de Deus sem prêmio nestas terras? Não verá Ele, entre estes povos, o fruto do penoso trabalho de Sua alma, que agonizou para salvar-lhes? Não terá o Cristo de Deus, alegria entre estas nações? (Is 53.11; Mc 14.32-36; Lc 22.44). Qual a nossa resposta? Tomando como exemplo a guerra entre o povo de Deus e os filisteus no tempo de Saul e Davi (1Sm 17), há duas possibilidades:
4. Agir como os guerreiros de Saul, sem fé, baseados nas possibilidades
5. humanas. Eram razoáveis demais para cometer a loucura de enfrentar o gigante. Se pensarmos muito, ficaremos como eles: imobilizados!
6. Agir como Davi, cheio de fé e zelo pelo nome do Senhor. Não considerou as possibilidades humanas, mas o poder de Deus. Se ouvirmos o Espírito Santo, agiremos como Davi, com simplicidade, confiança e fé – e triunfaremos!
Qual a nossa resposta?
Houve um tempo em que a resposta da “igreja” foi erguer as espadas e marchar para a guerra: foram as “Cruzadas” da Idade Média. Os “cruzados” eram “cristãos” que não tomaram a cruz sobre as costas, mas a ostentaram no peito. Levaram a cruz para os muçulmanos, para nela
os crucificar. Levaram ódio, vingança e morte. Hoje, nossa resposta deve ser outra. O Reino de Deus não se impõe pela espada ou pela força (Zc 4.6). A nossa resposta tem que ser a de Cristo, e este crucificado (1Co 2.2; Gl 3.1). “Pai, perdoa-lhes...” deve ser nossa divisa. Nosso triunfo será ver uma multidão de ex-muçulmanos exaltando ao Cordeiro! Que preço deverá ser pago? O Deus Eterno se fez carne e se deitou numa cruz. Derramou Sua Vida Eterna em forma de sangue humano, para que nós e os muçulmanos tivéssemos esperança. E nossa vida, que é nossa vida mais que suas vidas que não possamos entregá-la por eles? Hoje há duas coisas no meu coração: temor e obediência. Prevalece a obediência, pois não somos servos do medo, mas de Cristo. Por um lado, fraqueza. Por outro, fé (1Co 2.1-5; 2Co 12.10). Aleluia! O justo viverá por sua fé! (Rm 1.17). Em Mt 5.14,15, Jesus diz que a Igreja é como uma cidade edificada sobre um monte, que não se pode esconder. Isto não quer dizer que a Igreja terá sempre uma presença ostensiva, mas que será notada, percebida; todos saberão que ela existe. Como o sal que não é visto nos alimentos, contudo, é percebido – é impossível não notá-lo. Na China é assim: a igreja é perseguida e está escondida. Não está nos templos, não é vista por todos, mas é notada por todos.
As autoridades e a população sabem que a igreja está ali, exercendo sua influência. Não é assim no Norte da África. Ninguém sabe da existência da Igreja, a não ser ela mesma e as autoridades que a vigiam. Por enquanto as autoridades estão tranqüilas: a Igreja não incomoda – não se faz sentir, ainda. A Igreja, ali, é como uma lâmpada acesa colocada debaixo da mesa, que não cumpre sua missão de iluminar a casa. Toda aquela região continua em trevas, por mais de mil anos. A Igreja, como candeeiro de Deus, precisa ser erguida e colocada no velador, trazendo luz sobre todos. Muito está sendo feito, porém, pouco está sendo alcançado. Por enquanto, nada
estamos fazendo, por isso, nada podemos criticar. Quando era criticado por pessoas que não faziam nada, Moody (evangelista americano do século IXX) respondia: “Prefiro a minha maneira de fazer, que a sua de não fazer!” Esperamos, em breve, estar em condições de fazer.
Aproxima-se o tempo em que pisaremos aquele chão e olharemos na face daquela ente. Gente amada por Deus! Amada por Deus e escravizada pelo diabo! Gente, cujos pecados foram cravados na cruz juntamente com os nossos, mas para quem a salvação, ainda, não chegou. Aproxima-se o tempo de poder fazer alguma coisa e avaliar o que já está sendo feito.
Aproxima-se o tempo de confrontar os poderes das trevas com o Reino de Deus. De transformar seguidores de Maomé em discípulos de Jesus (At 26.17,18). Tempo de humilhação e clamor, oração e jejum.
Tem havido boa mobilização da igreja para levantar recursos. Isto é indispensável. É uma maneira da igreja estar comprometida e participante. Contudo, há outra maneira de se envolver diretamente: ORAÇÃO! Paulo não confiava em recursos humanos, mas na oração da Igreja em seu favor (Ef 6.17-20; Fp 1.19; Cl 4.2,3). Estejam certos de que esta é a nossa principal necessidade. Não estamos envolvidos em um empreendimento secular, onde recursos financeiros, logística e capacidade humana são os pré-requisitos indispensáveis. Todas estas coisas são importantes, sem elas nada se fará, mas, nenhuma tem poder contra o inferno. A oração pode tudo! (Mt 17.20; 19.26; Mc 11.24). Aleluia! Nada pode se opor à oração a não ser a nossa própria negligência e incredulidade. Houve um homem chamado William Carey que, no século XVIII, resolveu evangelizar a Índia e países vizinhos. Era uma missão quase impossível, e ele disse à igreja: “Eu descerei ao fundo do poço, mas alguém precisa segurar a corda”. Posso
lhes assegurar que sem oração, por melhor que seja a nossa logística e por mais abundantes que sejam os nossos recursos, a corda se romperá... O nosso clamor, que se transforma em nossa expectativa de fé, é conseguir, no temor de Deus, no poder do Espírito Santo e no nome de Jesus, erguer uma Igreja onde, por mais de mil anos, só existe escombros e ruínas. Que seja assim, para glória de Deus e do Cordeiro!
“Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam de comum acordo”(Sf 3.9).
“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2.32).
Em At 13.1-3, o Espírito Santo está reproduzindo, com o presbitério de Antioquia, o mesmo que Jesus fez com os discípulos em Betânia (Mt 28.18-20; At 1.8). A diferença está na obediência simples dos líderes da Igreja em Antioquia e na dificuldade dos apóstolos de Jerusalém em sair
dos limites da Judéia. Os de Antioquia saíram de imediato aos não judeus. Mesmo começando pelas sinagogas judaicas, como estratégia de trabalho, seguiram decididamente aos gentios, como nos mostra At 13.4,5,16,42-52; 14.1-7 etc. Por outro lado, para entrar na casa de um gentio, Pedro precisou de um convite dramático que envolvia a aparição de anjos (At 10.1-8) e de uma nova ordem de Jesus, “um chamado especial”, envolvendo visões sobrenaturais (At 10.9- 22). Ainda assim, o apóstolo resistiu (At 10.28), declarando que o Evangelho só tinha sido anunciado na Judéia (At 10.36,37). A ordem de Jesus foi: “...sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. Os apóstolos foram radicalmente obedientes à primeira parte da ordem do Senhor, enchendo Jerusalém com a pregação (At.5,27,28) e divulgando a Palavra por toda a Judéia (At 10. 36,37). Mas, os samaritanos e os gentios precisariam esperar que o Senhor, com muito esforço, quebrasse a tradição judaica na mente dos apóstolos para, só então, receberem a Palavra de Deus. Pedro só concordou em batizar os gentios, incluindo-os na família de Deus, diante de uma evidencia inquestionável: o derramamento do Espírito Santo sobre eles (At 10.44-48). Ainda assim, teve que dar explicações em Jerusalém (At 11.1-18). Este episódio revela duas coisas importantes:
7. Pedro realizando um feito heróico ao romper com dois mil anos de tradição, iniciada em Abraão;
8. Como a cultura de um povo e suas “tradições de fé” podem impedir uma obediência simples a uma ordem clara do Senhor.
Por mais de dez anos, os apóstolos de Jerusalém, especialmente preparados por Jesus para evangelizar o mundo, não enxergaram que estavam desobedecendo ao Senhor ao se recusarem a ir aos gentios.
Infelizmente, o modelo seguido pela igreja, ao longo dos séculos, foi o de Jerusalém e não o de Antioquia. Devemos nos perguntar: O que nos detém? Uma ordem de Jesus para não ir ou algum ingrediente humano em nossa cultura e fé? No informativo anterior, enumeramos três erros na ação da igreja, decorrentes desta atitude de esperar um chamado especial. Há ainda um outro erro grave que limita a ação da igreja em alcançar o mundo: a maioria dos missionários diz ter um chamado claro e específico para uma determinada região, povo ou nação. Isto está tão estabelecido no meio missionário que já virou cultura, quase dogma. Muitos afirmam que a única
coisa que os sustentou nos momentos de lutas foi a convicção do chamado de Deus. Se alguém diz não ter tal chamado, duvida-se que suportará as dificuldades do trabalho. Dizer que é um erro exigir um chamado específico para ser missionário, eqüivale a dizer que está errado denominar a igreja. É tido quase como uma heresia. Se alguém não tem um chamado para “tal” lugar é visto com suspeita, assim como alguém que não pertence a uma denominação. Pessoalmente, estou absolutamente convencido do contrário. Creio que Paulo também estava. Este apóstolo, ao receber a ordem do Senhor, saiu para evangelizar o mundo, e não um povo. Paulo alimentava o mesmo desejo do Senhor de que todos fossem salvos. “Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2.3,4; 2Pe 3.9). Paulo tinha o compromisso de um embaixador, anunciando ao
mundo que Deus já havia pagado o preço da reconciliação, junto com Seu Cristo, na cruz:
“...Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo...” (2Co 5.18-21; 6.1). Em Rm 1.8- 15, Paulo fala do seu desejo de ir a Roma conhecer a igreja e “obter algum fruto”. Em Rm 15.18- 24, ele explica porque não tinha, ainda, conseguido: estava evangelizando os povos desde Jerusalém e circunvizinhanças até o Ilírico. Nos mapas de hoje, isso corresponde ao norte da Arábia, Israel, Jordânia, Líbano, Síria, Chipre, Turquia, Macedônia, Grécia, Albânia, Itália e, possivelmente, parte da Bulgária, Iugoslávia e Bósnia. Depois desta maratona, ele disse já não haver campo de atividade nestas regiões. Seu próximo alvo era a Espanha, passando por Roma e sendo enviado pela igreja dos romanos (Rm 15.22-24). O Evangelho já fora anunciado por toda a Ásia Menor (At 19.10). Que coisa tremenda!
Era um tempo em que os barcos eram movidos a remos e velas. Não havia
automóveis, trens, aviões, telefone ou internet. Quando pensamos que, ao sair de Antioquia, Paulo já tinha quase 50 anos, estremecemos diante do vigor espiritual e zelo celestial deste gigante de Deus, alguém cuja palavra era fraca e a presença desprezível (2Co 10.10; 1Co 4.9- 13). Mas, como ele mesmo disse, Deus escolheu as coisas loucas, fracas, humildes, desprezadas e aquelas que nada são neste mundo, para envergonhar os sábios e fortes deste mundo e reduzir à nada, as coisas que, neste mundo, são estimadas, a fim de que Deus seja glorificado (1Co 1.26- 31) Aleluia!
Paulo entendia que tinha que ir por todo o mundo. Se Deus tivesse plano específico, então, o Senhor mesmo interviesse sobrenaturalmente e alterasse o roteiro, como o fez em At 16.6-10. Deus teve que atuar para deter Paulo e mudar sua direção e não para fazê-lo sair. Paulo
sentia-se devedor a todos os homens. “Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes...” (Rm 1.14). O Senhor não designou que cada apóstolo fosse a um determinado povo. Ele ordenou que se fosse por todo o mundo e se pregasse o evangelho a toda criatura (Mt 28.18-20; 24.14; At 1.8). A igreja deve olhar o mundo, orar, planejar e enviar. Se assim fizer, será respaldada pelo Senhor e orientada pelo Espírito Santo, como nos mostra o livro de Atos dos Apóstolos e textos como Hb 2.1-4 e Mc 16.20. Deus sempre honra a obediência, porque a obediência sempre glorifica a Deus! Aleluia! “Então darei lábios puros aos povos para
que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam de comum acordo.” Sf 3.9 “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo...” Jl 2.32

Vanjo Souza
fonte: www.missoessemear.org 

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