ARTIGO TEOLÓGICO: BATISMO
A DOUTRINA DO BATISMO
O batismo é
talvez o assunto mais controvertido na Bíblia. Por séculos ele tem sido um
campo de batalha teológico em que muitos nobres soldados da cruz lutaram,
sangraram e morreram. Talvez mais sangue de mártires tem sido derramado por
causa do batismo que por qualquer outra coisa. A controvérsia tem rugido
principalmente em redor de quatro aspectos do batismo. Nossa discussão,
portanto, tratará desses quatro aspectos.
1. O BATISMO
É UMA ORDENANÇA DA IGREJA.
Para prova
disto oferecemos as seguintes passagens:
(1) Mat.
28:18-20.
O CANDIDATO
Quais são as
qualificações, se alguma, devem ser possuídas pelo candidato antes de o batismo
ser devidamente administrado? A posição de alguns é que a única qualificação
requerida de adultos é "um desejo de fugir da ira vindoura e salvar-se de
seus pecados" (Wesley). Outros ensinam que uma simples fé intelectual
na deidade de Jesus Cristo qualifica alguém para o batismo, sustentando também
que o batismo tem eficácia salvadora. Para uma discussão das passagens em que
se baseiam para ensinar que a fé evangélica é uma simples crença intelectual
que Jesus Cristo é o filho de Deus, vide o capítulo sobre arrependimento e fé.
É também sustentado por alguns que as criancinhas dos crentes podem
adequadamente receber o batismo.
Mas, que
dizem as escrituras? As escrituras são claras e iniludíveis no seu ensino que:
1. A FÉ
SALVADORA PESSOAL É UM PRÉ-REQUISITO DO BATISMO.
A fé
salvadora é confiança e firmeza em Jesus Cristo como salvador pessoal
todo-suficiente de alguém. Para mais discussão vide o capítulo supra referido.
(1) Não há
nas escrituras indicação alguma de qualquer pessoa que alguma vez foi batizado
sem fé.
A. Onde se
dão as minúcias, aí está claramente indicada à fé dos batizandos.
Para casos
destes, vide Atos 2:41; 8:12-37; 18:8; 19:4. Duas destas passagens (Atos 8:37 e
19:4) bastam para mostrar que a conexão de fé com batismo nestas mesmas não é
incidental nem acidental. Em Atos 8:37 temos a declaração virtual de Filipe que
o Eunuco não podia ser batizado, salvo se cresse. Em Atos 19:4 está claro que
Paulo batizou os doze homens porque não tinham compreendido corretamente a
pregação de João Batista, de fé no Messias vindouro (pregação imperfeitamente
transmitida por Apolos a eles, quiçá), logo, não tinham crido, a assim tornaram
inválidos o seu primeiro batismo.
B. Noutras
passagens onde os pormenores não estão feitos explícitos, está subentendida a
fé dos batizandos.
Vide Mat.
3:1,2,6; Mat. 28:19; Marcos 16:16; João 4:1; Atos 9:17-18; 10:47; 16:30-33.
João pregou o arrependimento e exigiu frutos dignos do arrependimento daqueles
que ele batizou. E o arrependimento e a fé são graças sincrônicas,
inseparáveis. Na grande comissão Jesus engatou fé com batismo (Marcos 16:16) e
colocou discipular antes de os batizar (Mat. 28:19). A versão Revista Inglesa
retamente traduz esta passagem para que se leia: "Fazei discípulos de
dotas as nações", em vez de "ensinai todas as nações"; porque a
palavra traduzida "ensinando" no verso seguinte é diferente da
palavra no verso 19, que esta traduzida por "ensinai" na versão
comum. Que os discípulos não se fazem por batismo está evidente em João 4:1,
que indica que tanto João como Jesus "fizeram e batizaram
discípulos". Em o Novo Testamento os discípulos foram primeiro feitos e
então batizados e a versão da grande comissão por Marcos mostra que os
discípulos foram feitos por meio da pregação do evangelho e fé nele. O alegado
batismo de criancinhas irresponsáveis no caso do batismo de família será
tratado quando viermos a falar do batismo infantil.
(2) O
Simbolismo da Ordenança Exige fé por parte do batizando.
O simbolismo
do batismo está claramente estabelecido em Rom. 6:2-5 e Col2:12. ele significa
nossa morte para o pecado e ressurreição para andarmos em novidade de vida.
Semelhante experiência só pode vir por intermédio da fé. A passagem de
Colossenses nos informa que ela vem "pela fé no poder de Deus".
2. LOGO
SOMOS PARA BATIZAR SOMENTE OS SALVOS, PRESUMIDADMENTE
Se a fé
exigida como um pré-requisito do batismo é a fé salvadora, então só o povo
salvo é balizável. Que esta fé é fé salvadora está feito evidente pelo fato que
a salvação está condicionada sobre a fé e diz-se que o crente possuía vida eterna.
Vide Atos 16:31; Efes. 2:8-10; João 5:24. Não somos para batizarmos gente para
podermos salvá-la, nem porque quer salvar-se, mas só porque já está salva. O
simbolismo da ordenança prova isto ainda mais. Quando alguém está batizado sem
ter morrido por meio do poder regenerador do Espírito Santo para o pecado, que
é o único modo porque alguém pode morrer para o pecado, professa uma falsidade
perante o mundo.
3. BATISMO
INFANTIL, PORTANTO, É PROIBIDO
O batismo
infantil está deixado sem qualquer autoridade ou fundamento na Escritura. Fé é
um pré-requisito do batismo e como tal está indicado, implicado ou exigido por
qualquer passagem da Escritura no tocante à questão.
O DESIGNIO
Qual é o fim
ou designo do batismo? É o para a salvação, como alguns mantêm? Ou é, como
outros contendem, para o fim de manifestar salvação, exibindo a morte do crente
para o pecado e a ressurreição para a justiça ? Tomamos posição que a última é
verdadeira. Em consideração desta posição assumimos:
1. AS
PASSAGENS QUE MOSTRAM QUE O BATISMO NÃO TEM EFICÁCIA SALVADORA.
Todas as
passagens que nos contam que a salvação não é de obras, tais como Rom. 4:1-6,
11:6; Efe. 2:8-10; Tito 3:5, mostram que o batismo não tem eficácia salvadora.
O batismo é uma obra, um ato físico. Jesus implicou, distintamente, que é uma
satisfação da justiça (Mat. 3:15). Está assim estabelecido como uma obra de
justiça.
Todas as
passagens que condicionam a salvação sobre o arrependimento e a fé só mostram
que o batismo não tem eficácia salvadora. Vide João 3:16,18; 5:24; Lucas 13:3;
Atos 16:31; Rom. 4:5; Efe. 2:8. Se o batismo é essencial à salvação, porque
foram elas deixadas destas passagens que se propõem apontar o caminho da vida
aos perdidos? Verdade é que todas elas não mencionam tanto o arrependimento
como a fé, mas a razão disto é que tanto o arrependimento como a fé estão
entrosadas uma noutra. Mas isto não é verdadeiro quanto ao batismo.
Em 1 João
1:7 e todas as passagens iguais, por mostrar que o sangue de Jesus purifica do
pecado, proíbe a crença que o batismo tem poder purificador. E sabemos que nada
há no batismo que lhe dê poder de atualmente purificar a alma. Ele pode salvar
a imundícia corporal, mas nunca a corrupção ou culpa morais.
Então Pedro
diz distintamente que o batismo "não é o despojo da sujeira da carne, mas
a resposta de uma boa consciência para com Deus." (1 Ped. 3:21).
Para outra
consideração da relação do batismo com a salvação, vide o capítulo sobre o Novo
Testamento.
O MODO
Aqui está o
nosso fim para inquirirmos se o batismo pode ser escrituristicamente
administrado por outro modo qualquer que a imersão. Mantemos que não pode e
oferecemos as seguintes provas:
1. O SENTIDO
DE "BATIZO"
O autor tem
lido extensivamente no campo da controvérsia sobre o significado desta palavra
grega em o Novo Testamento. Mas aqui só é possível dar um resumo da evidencia
em sustento da posição tomada em vista do tempo e do espaço.
(1). O
testemunho dos Léxicos
Não podemos
aqui principiar alistar o testemunho de todos os léxicos, mas daremos o de três
em evidência. Estes três são: Liddeland Scott no grego clássico; Sófocles para
os períodos romano e bisantino; Thayer, para o grego do Novo Testamento.
A. Liddeland
Scott: "Mergulhar em ou debaixo d?água; No latim: immergere".
B. Sófocles:
"Mergulhar, imergir, afundar... Não há evidência de Lucas, Paulo e os
outros escritores do Novo Testamento darem a este verbo significados não
reconhecidos pelos gregos."
C. Thayer:
"Em o Novo Testamento ele (o verbo) é usado particularmente do rito da
sagrada ablução, primeiro instituída por João o Batista; depois recebida pelos
cristãos por mandamento de Cristo e ajustada a conteúdos e natureza de sua
religião... a saber uma imersão e água, realizada como um sinal da remoção do
pecado e administrada aqueles que, impelidos por um desejo de salvação,
procuravam admissão aos benefícios do reino do Messias."
(2). A
prática atual dos gregos.
Os cristãos
batizam batizando, isto é, imergindo, e De Stourdza, o maior teólogo grego
moderno, escreveu que "baptizo" significa literalmente e sempre
"MERGULHAR". Ele também ajuntou: "O batismo é a imersão,
portanto, são idênticos e dizer "batismo por aspersão" ou qualquer
outra besteira da mesma natureza. A igreja grega mantém que a igreja latina, em
vez de "baptismos" , pratica um mero "rantismos" (aspersão,
- em vez de "baptismo", um mero derramamento".
(3). Os
testemunhos das Enciclopédias
Não temos
espaço para citarmos as enciclopédias, mas mencionaremos simplesmente o nome
daquelas que tanto falam do sentido da palavra grega como da natureza da
ordenança, ou de ambos, e as quais dão o significado da palavra como
"imersão" ou falam do modo original da ordenança como tal , ou ambos.
Elas são:
Encyclopedia Americana, Idem Metropolitana, Penny Cyclopedia,
Chambers Encyclopédia, National Cyclopedia, Rees Cyclopedia, Brand´s Cyclopedia,
Encyclopedia Eclesisastica.
(4). O
testemunho de eruditos e líderes pedobatistas.
A. Lutero:
"Batismo é uma palavra grega e pode ser traduzida por imersão, como quando
imergidos alguma coisa na água para que ela fique totalmente coberta; e,
conquanto esteja sempre inteiramente abolida (porque não mergulham as crianças
inteiramente, mas apenas lhes derramam um pouco d?água), deviam, não obstante,
ser totalmente imergidos e então imediatamente retirados, que isto parece
exigir a etimologia da palavra."
B. Calvino:
"A própria palavra batizar, todavia, significa imergir e é certo que a
imersão foi a prática da igreja antiga." ? do comentário sobre Atos 8:38.
C. Zwinglio:
"Na Sua morte. Quando fostes imergidos (intingeremini) na água do batismo,
fostes enxertados na morte de Cristo." ? Anno. sobre Rom. 6:3.
D. Meyer:
"Imersão, cuja palavra no grego clássico, em o Novo Testamento e em toda a
parte significa" (Comentários de Marcos 7:4).
E.
Lightfoot: "Que o batismo de João foi por imersão do corpo (segundo a
mesma maneira da lavagem de pessoas imundas e o batismo de prosélitos foi)
parece resultar daquelas coisas que dele se relatam; nomeadamente, que ele
batizou no Jordão, que ele batizou em Enon, porque ali havia muita água",
etc.
F. James
Macknight, notável autor escocês e presbiteriano e líder: "Jesus
submeteu-se a ser batizado isto é, sepultado debaixo d´água e a ser levantado
dela outra vez como um emblema de Sua futura morte e ressurreição." Apost. Epist., Note em Rom. 6:4,5.
G.
Whitfield: "É certo é que nas palavras de nosso texto (Rom. 6:4) há uma
alusão à maneira de batismo por imersão."
H. Augusti:
"A palavra "batismo" segundo a etimologia e uso, significa
imergir, submergir", etc.
I. Lange:
"E foram batizados, imergidos, no Jordão, confessando os seus pecados. A
imersão era o símbolo de arrependimento" (Comentário de Mat. 3:6).
J. Geo.
Campbell: "A palavra batismo, tanto nos autores sacros como nos clássicos,
significa mergulhar, afundar, imergir."
K. Chalmers:
"O sentido original da palavra batismo é imersão."
L. Schaff:
"Imersão, não aspersão, foi inquestionavelmente à forma normal original
(de batismo). Está isto patente pelo próprio sentido da palavra grega baptizo,
baptisma e a analogia do batismo de João que se realizou no Jordão..."
(Hist. OftheApost. Ch., pag. 568).
As citações
podiam ser multiplicadas.
(5). O peso
da erudição batista
Só temos
referido supra autorida depedobatistas padrões, mas está em ordem observar que
a denominação batista, na sua aderência à imersão, está amparada por uma chusma
de eruditos dentro do seu próprio redil que não podem ser igualados por
qualquer das denominações que praticam o derramamento. De fato, as denominações
que o praticam tem a vasta maioria dos seus eruditos contra si mesmos quanto ao
sentido de "baptizo" e à maneira apostólica de administrar a
ordenança.
Mas se os
batistas tem um só dos seus eruditos contra eles mesmos, disso não estamos
cônscios. Temos Gale, Fuller, Conant, Carson, Ingham, Pendleton, Kendrick,
Harvey, Hovey, Bliss, Ford, Graves, Boyce, Broadus, Strong, Carroll, Christian,
Mullins e Robertson, eruditos da primeira grandeza, para não mencionar outros;
e todos eles sustentam-nos inteiramente na prática da imersão como a forma
apostólica de batismo. Desafiamos todas as denominações que praticam o
derramamento a apresentar tantos eruditos da mesma magnitude tirados de todos os
seus arraiais combinados que os sustentem na aspersão ou derramamento como a
forma primitiva de batismo.
2. O
SIMBOLISMO DA ORDENANÇA REQUER IMERSÃO
A escritura
alude ao batismo como um enterro (Rom. 5:4; Col. 2:12). Um enterro exige
imersão. A objeção que estas passagens não aludem ao batismo de água, mas ao
batismo só espírito ou à conversão num sentido figurado, é infundada e da
evidência clara de ter nascido antes do prejuízo do que de uma consideração
razoável e imparcial das passagens. Tanto quanto os pedobatistas se referem ao
batismo como um "sinal de regeneração", como temos observado, não
podem, se em harmonia consigo mesmos, eliminar dessas passagens uma alusão ao
significado simbólico do batismo. Nem jamais acharão este sentido no derramamento
ou na aspersão. O único meio perceptível de interpretar a linguagem está em
tomá-la como tendo o seu sentido usual, a menos que outro sentido se indique ou
requeira. Esta regra requer que o batismo signifique batismo na água, exceto
onde alguma outra espécie de batismo esteja especificada ou de modo exigida. No
caso das passagens sob consideração nada é verdadeiro. A réplica que, se essas
passagens referem ao batismo na água, elas ensinam a regeneração batismal sem
fundamento perante a luz do fato que elas falam manifestadamente do batismo
quanto ao que ele simboliza e não quanto ao que ele atualmente executa.
3. AS
CIRCUNSTÂNCIAS QUE ACOMPANHAM A ADMINISTRAÇÃO DO BATISMO EM O NOVO TESTAMENTO
INDICAM A IMERSÃO
(1). João
batizou no Rio Jordão
Marcos 1:5.
O sentido naturalisssimo disto e o que devemos tomar, a menos que boas razões
possam ser aduzidas em contrário, é que o rito foi administrado EM o rio,
segundo compreendemos semelhante expressão e não meramente nas imediações do
rio. O v. 8 o confirma quando, segundo a melhor tradução, diz: "Eu vos
batizo EM água."
Isto não é
contrariado pelo uso do dativo de instrumento, como em Lucas 3:16; Atos 1:5;
11:16. W. N. Clark diz bem: "A idéia grega podia bem por igual contemplar
o elemento envolvente, localmente, como aquele em que,ou, instrumentalmente,
como aquele com que, foi afetado o mergulho. E enquanto é abstruso nós falarmos
de imergir uma coisa com água, é simplesmente uma questão de familiaridade, ou
de idioma; e apenas precisamos tomar um sinônimo verbal, "abater" e é
perfeitamente natural falarmos de "abater com água" (Comentário em
Lucas 3:16). Conant, mais ainda, assinala que o emprego do dativo instrumental
é para o fim de distinguir-se "o elementos usado para imersão num caso só
empregado em outro" e ajunta: "O simples dativo ocorre em o Novo
Testamento só onde o material ou elemento usado para imergir é para ser
distinguido assim. Em todos estes casos a distinção é entre o elemento de água
e o Espírito Santo...; e como o último podia ser menos propriamente concebido
como o mero instrumento de um ato, ele está em todo o caso semelhante
construído com a preposição em... Esta é a única explicação do uso de ambos: o
simples dativo e o dativo com a preposição na mesma conexão e relação"
(The Meaningand use ofBaptizein, pág. 100).
E o
argumento que o Jordão, no logar em que se supões ter João batizado, é razo
demais e rápido demais para permitir a imersão nele, tem-se provado falso
repetidamente pelos que o têem visitado.
(2). Noutra
ocasião João batizou em Enon, "porque ali havia muita água."
João 3:23.
Aspersionistas e derramadores tentam explicar que a água era precisada para
outros fins que não o batismo, como num encontro metodista campesino. Mas Hovey
habilmente responde: "Esta passagem afirma virtualmente que o batismo não
podia ser convenientemente administrado sem uma porção de água considerável. A
defesa que a água era necessária para outros fins que não o batismo está posta
de lado pela linguagem do escritor sagrado. Porque a razão de João estar
batizando lá (Não porque estava pregando lá) foi porque havia muita água no
logar." (Comentário em João 3:23).
"Muita
água", literalmente, e, no grego, "muitas águas"; mas é
sustentado por muitos eminentes eruditos da Bíblia que quer dizer "muita
água", sendo assim vertido pelos revisores, dos quais os mais foram
pedobatistas. A razão da expressão que literalmente significa "muitas
águas" e a razão por que esta expressão aqui é sustentada como valendo
realmente "muita água" está suprida por C. R. Condor (TentWork in
Palestine, I., Pág. 91 e seg.). Diz ele que no quase certo sítio de
Enon"acham-se nascentes num vale aberto, cercadas de colinas desoladas e
disformes. A água jorra sobre um leito pétreo e desliza rapidamente numa bela
caudal cercada de arbustos de oleandro. O suprimento é perene e uma sucessão
contínua de pequenas fontes ocorre pelo leito do vale, de modo que a corrente
vem a ser o principal afluente ocidental do Jordão, ao sul do Vale de Jezrel. O
vale está devassado na maior parte do seu curso e achamos os dois requisitos
para a cena do batismo de uma densa multidão, - espaço aberto e abundância de
água. Enon quer dizer "fontes" e três milhas ao sul do vale acima
descrito há uma vila chamada Salem. As "muitas águas" são as
nascentes e a "sucessão contínua de pequenas fontes". E essas
"muitas águas" unem-se numa caudal regular, fazendo assim "muita
água".
3. Filipe
levou o eunuco "na água" para batizá-lo
Atos
8:38,39. A preposição grega para "dentro" é eis. Pode significar
"para"; mas, como Hackett assinala, aqui não pode significar
"para a água", como se só tivessem ido á beira dela; mas deve
significar "na água", porque está usada em contraste com "fora
da água"- ektouhudatos, no verso seguinte. E Plumtre observa: "A
preposição grega (a saber, eis) podia significar simplesmente "para a
água", mas a universalidade da imersão na prática da igreja prístina
sustenta a versão inglesa". (Ellicott?s New Test. Commentary).
É
escassamente necessário observar que seria desnatural para o candidato ser
levado à água para poder ser aspergido ou respingado.
ARTIGO EXTRAÍDO: Escola Superior de
Teologia Filemom - Pr. Mateus Duarte
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