ARTIGO TEOLÓGICO: AS ESCRITURAS



As Escrituras


"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mat. 24:35).

"Seca-se a erva, e caem as flores, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente" (Isa. 40:8).

"Quem destruísse este Livro, como já tentaram fazer os inimigos da felicidade humana, nos deixaria profundamente desconhecedores do nosso Criador, da criação do mundo que habitamos, da origem e dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária. A destruição deste Livro nos privaria da religião cristã, com todos os seus confortos espirituais, esperanças e perspectivas animadoras, e no lugar desses, nada nos deixaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e as monstruosas sombras do paganismo. A destruição deste Livro despovoaria o céu, fechando para sempre suas portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando ao rei dos terrores o seu aguilhão; enterraria no mesmo túmulo que recebe os nossos corpos, todos os que antes de nós morreram, e deixando a nós o mesmo triste destino. Enfim, a destruição deste Livro nos roubaria de uma vez tudo quanto evita que a nossa existência se tome a maior das maldições; cobriria o sol; secaria o oceano e removeria a atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúmes da posição dos próprios animais."

A necessidade das Escrituras

"Que é a verdade?" perguntou Pilatos, e o tom de sua voz inferiu que em vão se buscaria essa qualidade.
Se não houvesse um meio de chegar ao conhecimento de Deus, do homem e do mundo, Pilatos então teria razão.
Mas não há razão de andar às apalpadelas nas dúvidas e no ceticismo, porque existe um livro — as Sagradas Escrituras — que "podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus" (2 Tim. 3:15).

1. Essa revelação é desejável.

O Deus que criou o universo só pode ser um Deus sábio, e um Deus sábio certamente terá um propósito para suas criaturas. Negligenciar esse propósito é loucura e contrariá-lo constitui pecado. "Mas, como se verifica com certeza o propósito divino? A história prova que os homens chegam a conclusões muito diversas e muitas pessoas não chegam a conclusão nenhuma! A experiência demonstra que esse problema não se resolve somente pelos estudos. Alguns não dispõem de tempo suficiente, e outros, ainda que tenham o desejo, não possuem a habilidade; mesmo que alcançassem êxito, suas conclusões seriam alcançadas lentamente e com grande desconfiança. Os sábios são capazes de levantar escadas de pensamentos no esforço de alcançarem as verdades celestiais, mas a escada mais elevada ainda estaria muito aquém da necessidade. "O mundo pela sabedoria (filosofia) não conheceu a Deus." As verdades que informam o homem como passar da terra para o céu devem ser enviadas do céu à terra. Em outras palavras, o homem precisa de uma revelação.

2. Essa revelação é de se esperar.

A natureza é a revelação de Deus que se alcança pela razão. Mas quando o homem está algemado pelos seus pecados e sobrecarregada a alma, a natureza e a razão são impotentes para esclarecer e aliviar a situação. Vamos permitir que os homens da razão testifiquem. Disse Kant, um dos maiores pensadores de todos os tempos, acerca dos cristãos: "Fazem bem em basear a sua paz e piedade nos Evangelhos porque somente neles está a fonte das verdades profundas e espirituais, depois de a razão haver explorado em vão todas as possibilidades." Outro físico de renome, Hegel, quando estava no leito de morte, não permitiu que se lesse nenhum outro livro para ele a não ser a Bíblia. Ele disse que no caso de se prolongar a sua vida ele faria desse Livro o seu único estudo, pois nele encontrara o que a razão não lhe pudera proporcionar.
Se existe um bom Deus, como cremos, é razoável crer que ele conceda às suas criaturas uma revelação pessoal de si mesmo. Assim escreveu David S. Clarke:" não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se comunicar com ele. Nem tampouco podemos imaginar um Deus que retivesse o conhecimento do seu ser e de sua vontade, ocultando-o às suas criaturas que ele criara à sua própria imagem.
Deus fez o homem capaz e desejoso de conhecer a realidade das coisas. Será que ele ocultaria uma revelação que satisfizesse esse anelo? A mitologia egípcia antiga conta a história da fabulosa Esfinge que propunha enigmas aos transeuntes e como os matava quando não lhe podiam decifrá-los. Não é de crer que um Deus amoroso e sábio permita que o homem pereça por falta de conhecimento, perplexo diante do enigma do universo.E o Dr. Hodges escreve: "A inteligência divina nos leva a crer que Deus tenha adaptado os meios ao fim, e que ele, enfim, coroará essa natureza religiosa com uma religião sobrenatural. A benevolência de Deus nos conduz a esperar que ele solucione a grave perplexidade e evite o perigo para as suas criaturas. A justiça de Deus nos conduz à esperança de que falará ele em tons claros e com autoridade à nossa consciência."

3. Essa revelação deveria estar em forma escrita.

É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. Como disse o Dr. Keyser: "Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração. A memória e a tradição não merecem confiança. Portanto, Deus agiu com a máxima sabedoria e também dum modo normal dando ao homem a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ter ele entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os homens e que continuasse intacto através dos séculos e do qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé e prática."
É razoável concluir que Deus inspirasse os seus servos a arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das escrituras bíblicas e que tivesse influenciado a sua igreja a incluir no cânon sagrado somente os livros que fossem divinamente inspirados.

 A inspiração das Escrituras

É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada. O professor Francis L. Patton observa: Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade — se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador então, sejam inspirados ou não os registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação."
Todavia, não tomaremos mais tempo com isso, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
Assim define Webster a inspiração: "A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro."
Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão".
Assim escreveu o Dr. William Evans: "A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem.
Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. Mas esse não é o caso. As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples. Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições. Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos. As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé.
A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de idéias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte:

1. Divina e não apenas humana.

O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.

2. Única e não comum.

Alguns confundem a inspiração com o esclarecimento. Refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus. (1 Cor. 2:4; Mat. 16:17.) Eles mantêm a opinião de que esse esclarecimento espiritual seja a explicação adequada sobre a origem da Bíblia. Existe uma faculdade nos homens, assim ensinam eles, pela qual se pode conhecer a Deus — uma espécie de olho da sua alma. Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos.
Tal esclarecimento é prometido aos crentes e tem sido experimentado por eles. Mas este esclarecimento não é o mesmo que inspiração. Sabemos, segundo está escrito em 1Ped. 1:10-12, que às vezes os profetas recebiam verdades por inspiração e lhes era negado esclarecimento necessário à sua compreensão dessas mesmas verdades. O Espírito Santo inspirou-lhes as palavras mas não achou por bem conceder-lhes a compreensão do seu significado. Descreve-se Caifás como sendo o veículo duma mensagem inspirada (se bem que o foi inconscientemente), apesar de não estar ele pensando em Deus. Nesse momento ele foi inspirado mas não esclarecido. (João 11:49-52.)
Notemos duas diferenças especificas entre o esclarecimento e a inspiração:
1) Quanto à duração, o esclarecimento é, ou pode ser, permanente. "Porém a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Prov. 4:18). A unção que o crente recebeu do Espírito Santo permanece nele, diz o apóstolo João (1 João 2:20-27). Por outro lado, a inspiração também era intermitente; o profeta não podia profetizar à vontade, porém estava sujeito à vontade do Espírito. "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", declara Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Que a inspiração profética viesse repentinamente está implícita na expressão comum: "A palavra do Senhor veio" a este ou àquele profeta. Uma distinção clara se faz entre os verdadeiros profetas, que profetizam unicamente quando lhes vem a palavra do Senhor, e os profetas falsos que proferem uma mensagem de sua própria invenção. (Jer. 14:14; 23:11, 16; Ezeq. 13:2, 3.)
2) O esclarecimento admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa para pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração.

3. Viva e não mecânica.

A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. Por exemplo, um homem de negócios não inspira sua secretária ao ditar-lhe as cartas. Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. Embora seja a Palavra do Senhor, é ao mesmo tempo, em certo sentido, a palavra de Moisés, ou de Paulo.
"Deus nada fez a não ser pelo homem; o homem nada fez, a não ser por Deus. é Deus quem fala no homem, é Deus quem fala pelo homem, é Deus quem fala como homem, é Deus quem fala a favor do homem."
O fato de haver cooperação divina e humana na produção duma mensagem inspirada é bastante conhecido; mas "como" se processa esta cooperação é mais difícil de explicar. Se o entrosamento de mente e corpo já é um mistério demasiado grande, mesmo para o homem mais sábio; quanto mais não é o entrosamento do Espírito de Deus e o espírito do homem!

4. Completa e não somente parcial.

Segundo a teoria da inspiração parcial, os escritores seriam preservados do erro em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como sejam: história, ciência, cronologia e outras semelhantes. Portanto, segundo essa opinião, seria mais correto dizer que "A Bíblia contém a Palavra, em lugar de dizer que é a Palavra de Deus".
Essa teoria nos submergiria num pântano de incertezas, pois quem pode, sem equívoco, julgar o que é e o que não é essencial à salvação? Onde está a autoridade infalível que decida qual parte é a Palavra de Deus e qual não o é? E se a história da Bíblia é falha, então a doutrina também o é, porque a doutrina bíblica se baseia na história bíblica. Finalmente, as Escrituras mesmas reivindicam para si a inspiração plenária. Cristo e seus apóstolos aplicaram o termo "Palavra de Deus" a todo o Antigo Testamento.

5. Verbal e não apenas de conceitos.

Segundo outra teoria, Deus inspirou os pensamentos mas não as palavras dos escritores. Isto é, Deus inspirou os homens, e deixou ao critério deles a seleção das palavras e das expressões. Mas a ênfase bíblica não está nos homens inspirados, mas sim nas palavras inspiradas. "Havendo antigamente falado aos pais pelos profetas" (Heb. 1:1). "Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Ainda mais, é difícil separar a palavra do pensamento; um pensamento é uma palavra antes de ser ela proferida. ("não comeceis a dizer em vossos corações"; "o tolo disse em seu coração"); uma palavra é um pensamento ao qual se deu expressão. Pensamentos divinamente inspirados naturalmente teriam sua expressão em palavras divinamente inspiradas. Paulo nos fala de "palavras ensinadas pelo Espírito" (1Cor. 2:13). Finalmente, uma simples palavra é citada como sendo o fundamento de doutrinas básicas. (João 10:35; Mat. 22:42-45; Gál. 3:16; Heb. 12:26, 27.)
Precisamos fazer distinção também entre a revelação e a inspiração. Por revelação queremos dizer aquele ato de Deus pelo qual ele dá a conhecer o que o homem por si mesmo não podia saber; por inspiração queremos dizer que o escritor é preservado de qualquer erro ao escrever essa revelação. Por exemplo, os Dez Mandamentos foram revelados, e Moisés foi inspirado ao registrá-los no Pentateuco.
A inspiração nem sempre implica revelação; por exemplo, Moisés foi inspirado a registrar eventos que ele mesmo havia presenciado e que dessa maneira estavam dentro do âmbito do seu próprio conhecimento.Distingamos também entre as palavras inspiradas e os registros inspirados. Por exemplo, muitos dizeres de Satanás são registrados nas Escrituras e sabemos que o diabo certamente não foi inspirado por Deus ao proferi-los; mas o registro dessas expressões satânicas foi inspirado.

Artigo Extraído do Livro: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.
Myer Pearlman

Nota em Inglês:

THE SACRED WRITINGS 
 
" The sky and the earth will pass, but my words must pass " (Mat. 24:35). 
 
He " dries off the herb, and the flowers fall, however the word of our God subsists eternally " (Isa. 40:8). 
 
" Who destroyed this Book, as they already tried to do the enemies of the human happiness, she would leave us deeply ignorant of our Creator, of the creation of the world that we inhabited, of the origin and of the progenitors of the race, as well as of our future destiny, and it would subordinate us forever to the domain of the care, of the doubts and of the visionary conception. The destruction of this Book would deprive us of the Christian religion, with all your spiritual comforts, hopes and exciting perspectives, and in the place of those, anything we would let not to be to the sad twilight of the infidelity and the monstrous shades of the paganism. The destruction of this Book would depopulate the sky, closing forever your doors against Adam's beggar posterity, recuperating the king of the terrors your prey; he would bury in the same grave that receives our bodies, all the ones that died before us, and leaving us the sad same destiny. Finally, the destruction of this Book would rob us at once whatever it avoids that our existence is taken the largest of the curses; you would cover the sun; it would dry the ocean and it would remove the atmosphere of the moral world, and it would degrade the man to the point of him to have jealousies of the position of the own animals ". 
 
THE NEED OF THE SACRED WRITINGS
" What is the truth "? did he ask Pilatos, and did the tone of your voice infer that in vain that quality would be looked for. 
If there was not a middle of arriving to the knowledge of God, of the man and of the world, Pilatos then would be right. 
But there is not reason of walking to the took in the doubts and in the skepticism, because a book exists - the Sacred Deeds - that " can do you wise person for the salvation, for the faith that there is in Cristo Jesus " (2 Tim. 3:15).  
 
1. that revelation is desirable.  
The God that created the universe can only be a wise God, and a wise God certainly will have a purpose for your creatures. To neglect that purpose is madness and to thwart him constitutes sin. " But, as it is verified with certainty the divine purpose? The history proves that the men reach very several conclusions and a lot of people don't arrive the conclusion none! The experience demonstrates that that problem is not only solved by the studies. Some don't have time enough, and other, although they have the desire, they don't possess the ability; even if they reached success, your conclusions would be reached slowly and with great distrust. The wise persons are capable to lift stairways of thoughts in the effort of they reach the celestial truths, but the highest stairway would be still very on this side of the need. " The world for the wisdom (philosophy) he didn't meet God ". The truths that inform the man how to pass of the earth for the sky should be correspondents of the sky to the earth. In other words, the man needs a revelation.  
 
2. that revelation is of waiting.  
The nature is the revelation of God that is reached for the reason. But when the man is shackled by your sins and overloaded the soul, the nature and the reason they are impotent to clear and to alleviate the situation. We will allow the men of the reason to testify. Kant said, one of the largest thinkers of all the times, concerning the Christians: They " do well in basing your peace and mercy in the Gospel because only in them it is the source of the deep and spiritual truths, after the reason to have explored all the possibilities " in vain. Other physical of fame, Hegel, when it was at the death bed, it didn't allow that if he read any other book for him not to be her the Bible. He said that in the case of being prolonged your life he would do your only study of that Book, because in him he had found what the reason could not have provided him.  
He exist a good God, as we had faith, it is reasonable to believe that he grants to your creatures a personal revelation of himself. He wrote like this David S. Clarke ": we cannot believe that a father is hidden forever of your son, without never to communicate with him. Nor either we can imagine a God to retain your being's knowledge and of your will, hiding it to your creatures that he had created to your own image.  
God made the man capable and desirous of knowing the reality of the things. Will it be that he would hide a revelation to satisfy that aspiration? The mythology old Egyptian bill the history of the fabulous Sphinx that proposed enigmas to the pedestrians and as it killed them when they could not decipher him them. It is not of believing that a loving and wise God allows the man to perish for knowledge lack, perplexed before the enigma of universe. The Dr. Hodges writes: The divine intelligence in the group to believe that God has adapted the means to the end, and that he, finally, will crown that religious nature with a supernatural religion. The benevolence of God leads us to hope he solves the serious perplexity and avoid the danger for your creatures. The justice of God leads us to the hope that will speak him in clear tones and with authority to our conscience ".  
 
3. that revelation should be in written shape.  
It is reasonable that your message took book form. As Dr. Keyser said: " The books represent the best middle of to preserve the truth in your integrity and to transmit it of generation the generation. The memory and the tradition don't deserve trust. Therefore, God acted with the maxim wisdom and also in a normal way giving to the man your revelation in book form. In any other way, for the that we can see, he could have given him to the men a certain ideal that was accessible the all the men and that continued intact through the centuries and of which all the people could obtain the same norm of faith and practice ".  
It is reasonable to conclude that God inspired your servants they to file it those truths, truths that could not be pulled the curtain by the human reason. And, finally, it is reasonable to believe that God had preserved, for your providence, the manuscripts of the biblical deeds and that had influenced your church to include in the sacred canon only the books that root inspired divinity. 
 
 THE INSPIRATION OF THE DEEDS 
It is possible that there is a divine religion without an inspired literature. Teacher Francis L. Patton observes: If the simple testimony report proves that Jesus operated miracles, he pronounced prophecies and he proclaimed your divinity - she can be demonstrated that he was crucified to redeem the sinners, and that was resuscitated among the deads and that did with that the men's destiny depended on accepting it then like your Salvador, be inspired or not the registrations, there of that that to neglect of such great salvation ".  
Though, we won't take more time with that, because any doubt doesn't exist with relationship to the inspiration of the Bible. The whole Deed is inspired " divinity (1iteralmente: it is given by the blow of God "), he/she declares Paulo. (2 Tim. 3:16.) " because the prophecy was not produced formerly by man's will some ", he/she writes Pedro, " but the sacred men of God spoke, inspired for the Holy Spirit " (2 Pedro 1:21).  
It defines like this Webster the inspiration: The supernatural influence of the Spirit of God on the human mind, for the which the prophets, apostles and sacred writers were paymasters for to explore the divine truth without any mistake " mixture. 
As Dr. Gaussen, is " the inexplicable power that the Divine Spirit exercises on the authors of the Deeds, in guiding them even in the correct employment of the words and in preserving them of every mistake, as well as of any omission ". 
He wrote like this Dr. William Evans: The divine inspiration, as it is defined by Paulo in this passage (2 Tim. 3:16), it is to strong spiritual inspiration of God on the men, qualifying them express it the truth; it is God speaking for the men, and, consequently, the Old Testament is the Word of God. it is as if the own God had spoken each word of the book. The Deeds are the result of the divine spiritual inspiration, in the same way in that speaking to human is made by the breathing by the man's " mouth. we can say that Pedro's declaration reveals that the Holy Spirit was present in a special and miraculous way on the writers of the Deeds, revealing them the truths that before didn't know and also guiding them in the registration of those truths and of the events, of the which were eye witness, so that they could introduce them with substantial accuracy to the knowledge of somebody else. 
Somebody could judge, for the reading of the several credos of the Christianity, to treat of complex plenty subject, full of theological enigmas and disrupted by obscure definitions. But that is not the case. The doctrines in the New Testament, as originally exposed, they are simple and she can define in a simple way. But, with passing of the times, the church had to face doctrines and wrong and defective opinions and, consequently, one saw forced to surround the right doctrines and to protect them with definitions. Of this process of exact and detailed definitions the credos appeared. The declarations precepts occupied an important and necessary part in the life of the church, and they only constituted impediment to your progress when a formal acquiescence the those doctrines came to substitute the alive faith. 
The doctrine of the inspiration, as it is presented in the Word, it is relatively simple, but the appearance of erroneous ideas created the need to protect the right doctrine with complete and detailed definitions. Against certain theories, it is necessary to affirm that the inspiration of the Deeds is the following: 
 
1. divine and not just human. 
The modernist identifies the inspiration of the Sacred Deeds with the same spiritual explanation and wisdom that were such endowed men as: Plato, Sócrates, Browning, Shakespeare and other geniuses of the world literary, philosophical and religious person. The inspiration, in that way, it would just be considered purely a thing natural. That theory robs to the word inspiration all your meaning and it doesn't combine, at all, with the supernatural and only character of the Bible. 
 
2. only and not common.  
Some confuse the inspiration with the explanation. He refers to Holy Spirit Saint influence, common to all the Christians, influence that it helps them to understand the things of God. (1 color. 2:4; Mat. 16:17.) they maintain the opinion that that spiritual explanation is the appropriate explanation on the origin of the Bible. An university exists in the men, they teach like this them, for the which one can know God - a type of eye of your soul. When the merciful men of the antiquity meditated in God, the Divine Spirit vivified that university, giving them explanations of the divine mysteries.  
Such explanation is promised to the believers and it has been tried by them. But this explanation is not the same as inspiration. We know, as it is written in 1Ped. 1:10-12, that the prophets sometimes received true for inspiration and it was denied them necessary explanation to your understanding of those same truths. The Holy Spirit inspired them the words but it didn't find for well to grant them the understanding of your meaning. Caifás is described as being the vehicle of an inspired message (although it was it unconsciously), in spite of not being him thinking about God. On that moment he was inspired but not illustrious. (Jhon 11:49-52.)  
Let us notice two differences you specify between the explanation and the inspiration: 
1) with relationship to the duration, the explanation is, or it can be, permanent. " However the sidewalk of the fairs is as the light of the dawn, that is going shining more and more even to be perfect " day (Prov. 4:18). the unction that the believer received from the Holy Spirit stays in him, the apostle Jhon says (1 Jhon 2:20-27). on the other hand, the inspiration was also intermittent; the prophet could not prophesy comfortable, however it was subject comfortable of the Spirit. " Because the prophecy was not produced formerly by man's will some ", he/she declares Pedro, " but the sacred men of God spoke, inspired for the Holy Spirit " (2 Pedro 1:21). That the prophetic inspiration came suddenly it is implicit in the common expression: The word of the Mister vein " to this or the that prophet. A clear distinction is made among the true prophets, that only prophesy when it comes them the word of the Mister, and the false prophets that utter a message of your own invention. (Jer. 14:14; 23:11, 16; Ezeq. 13:2, 3.)  
2) the explanation admits the graduation, while the inspiration doesn't admit any graduation. It varies of person for person the explanation degree, but in the case of the inspiration, in the biblical sense, the person or it received or it didn't receive the inspiration.  
 
3. he/she lives and non mechanics.  
The inspiration doesn't mean dictation, in the sense that the writers go passive, without they participated your universities in the registration of the message, although they are some portions of the dictated Deeds, as for instance the Ten Commandments and the Prayer Dominical. The own word inspiration excludes the action sense merely mechanics, and the mechanical action excludes any inspiration sense. For instance, a businessman doesn't inspire your secretary when dictating him/her the letters. God didn't speak for the men as who speaks for a high speaker. Before your Divine Spirit used your mental universities, producing of this sorts out a message perfectly divine, and that, at the same time, it conserved the lines of the author's personality. Although it is the Word of the Mister, it is at the same time, in certain sense, the word of Moisés, or of Paulo. 
" God nothing did to not to be for the man; the man nothing did, to not to be for God. it is God who speaks in the man, it is God who speaks for the man, it is God who speaks as man, it is God who speaks in favor of the man ".  
The fact of there being divine and human cooperation in the production of an inspired message is plenty known; but " I eat " if it processes this cooperation it is more difficult to explain. If the mind  harmony and body is already a too big mystery, even for the wisest man; the more it is not the harmony of the Spirit of God and the man's spirit!  
 
4. it completes and not only partially.  
According to the theory of the partial inspiration, the writers would be preserved of the mistake in necessary subjects to the men's salvation, but not in other matters as they are: history, science, chronology and other similar. Therefore, second that opinion, would be more correct to say than " the Bible contains the Word, instead of saying that is the Word of God ".  
Would that theory submerge us in a swamp of uncertainties, because who can, without misunderstanding, is to judge him/it what and the one what essential to the salvation is not? Where is it the certain authority what which decides it breaks the Word of God it is and which he is not? The history of the Bible is been it is defective, then the doctrine is also it, because the biblical doctrine bases on the biblical history. Finally, the same Deeds demand for itself the plenary inspiration. Christ and your apostles applied the term " Word of God " the  whole Old Testament. 
 
5. verbal and not just of concepts. 
As other theory, God inspired the thoughts but not the writers' words. That is, God inspired the men, and he left to their criterion the selection of the words and of the expressions. But the biblical emphasis is not in the inspired men, but in the inspired words. Having spoken formerly to the parents for the prophets " (Heb. 1:1). sacred " Men of God spoke inspired for the Holy Spirit " (2 Pedro 1:21). Still plus, it is difficult to separate the word of the thought; a thought is a word before being her uttered. (you don't " begin to say in your hearts "; " the fool said in your heart "); a word is a thought to which felt expression. Thoughts divinity inspired naturally they would have your expression in words inspired divinity. Paulo in the speech of " words taught by the Spirit " (1Cor. 2:13). Finally, a simple word is mentioned as being the foundation of basic doctrines. (Jhon 10:35; Mat. 22:42-45; Gál. 3:16; Heb. 12:26, 27.) 
We needed to also do distinction between the revelation and the inspiration. For revelation we want to say that act of God for which he gives to know what the man for himself could not know; for inspiration we want to say that the writer is preserved from any mistake when writing that revelation. For instance, the Ten Commandments were revealed, and Moisés was inspired when registering them in first five books of the Bible. 
The inspiration not always it implicates revelation; for instance, Moisés was inspired to register events that he had witnessed and that in that way were inside also of the ambit of your own knowledge. Let us distinguish between the inspired words and the inspired registrations. For instance, many sayings of Satan are registered in the Deeds and we know that the devil certainly was not inspired for God when uttering them; but the registration of those satanic expressions was inspired.

Extracted article of the Book: Knowing the Doctrines of the Bible.  
Myer Pearlman

Comentários

Postagens mais visitadas